quinta-feira, abril 29, 2010

meu avesso

O meu avesso é a poesia
é ela o avesso da roupa com que saio na rua todo dia
esse eu é meu rascunho
são traços que nem o espelho me transmite como face
despedaços
como demora
até que me encontre num ponto de desencanto do meu próprio olhar
o avesso do meu avesso
é o esquisito
estranhas entranhas do meu devaneio
devo pensar, devaneio
devo acordar, devaneio
devaneio não nego
engano enquanto puder.

6 comentários:

  1. Lindas palavras, mestra!
    A cada verso um mergulho mais profundo em sua alma misteriosa...
    siga nos inspirando!
    Bjs
    Guimas
    #Volto em breve pra mais leituras...

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  2. Que a inspiração continue me sorrindo..
    Obrigada pela luz, mestre.

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  3. Lili,
    Mesmo antes de vc nascer, a poesia já fazia parte de sua vida, ou seja, desde o ventre materno vc respira poesia. Espero que ela seja sua companheira ao longo da vida, mesmo que para isso , muitas vezes, paguemos um preço. Mas vale a pena.
    Procure ler fernando pessoa, adélia prado e ana cristina cesar. Creio que eles serão boa companhia.
    Um bjão,
    Seu fã número 1,sempre!

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  4. É...
    Depois desse fã número 1 aí de cima estou vendo que terei que me contentar com a posição 1.1 !!!
    Deixando claro que a exceção aberta vale apenas pra ele.
    Bzu,
    Sua fã 1.1! :P

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Ei, também quero babar o ovo um pouquinho...
    posso ficar com a vaga de fã zero, vem primeiro, mas não vale nada!!!

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