Nada como um
sábado após o outro.
Dinheiro na mão
é bebedeira.
Mais vale um
bêbado na mão
que dois caindo.
Você não gosta de mim,
mas o garçom gosta.
Antes sóbrio,
depois mal acompanhado.
Neurônio desligado
ou fora de área,
tente mais tarde.
Dormir
é o melhor remédio.
segunda-feira, maio 17, 2010
sábado, maio 15, 2010
De tudo, um pouco mais
Do amanhã, a ilusão
Do dinheiro, a oportunidade
Do acaso, a paciência
Do relógio, o passatempo
Da mania, o disfarce
Da melancolia, o verso
Da música, o contratempo
Do despertar, o espreguiçar-se
Da tarde, o ócio
Da solidão, o silêncio
Da saudade, o bem-querer
Do amigo, o carinho
Do encontro, o sorriso
Da lembrança, o aconchego
Da memória, o perfume
Do corpo, o calor
Do desejo, a falta
Da sabedoria, a espera
Do sentido, a pergunta
Da vida, o agora
Da resposta, o começo
De tudo, um pouco mais.
Do dinheiro, a oportunidade
Do acaso, a paciência
Do relógio, o passatempo
Da mania, o disfarce
Da melancolia, o verso
Da música, o contratempo
Do despertar, o espreguiçar-se
Da tarde, o ócio
Da solidão, o silêncio
Da saudade, o bem-querer
Do amigo, o carinho
Do encontro, o sorriso
Da lembrança, o aconchego
Da memória, o perfume
Do corpo, o calor
Do desejo, a falta
Da sabedoria, a espera
Do sentido, a pergunta
Da vida, o agora
Da resposta, o começo
De tudo, um pouco mais.
domingo, maio 09, 2010
em trânsito
vivendo
passeando
transitando
no mundo dos nomes
perdeu-se
num ponto de ônibus
inter(na)rogação:
oh, Deus!
que nome tem isso
de não saber onde
se encontrar nos outros?
Deus respondeu:
desculpe, minha querida;
sou onipresente! Pergunte à mulher ali do lado..
passeando
transitando
no mundo dos nomes
perdeu-se
num ponto de ônibus
inter(na)rogação:
oh, Deus!
que nome tem isso
de não saber onde
se encontrar nos outros?
Deus respondeu:
desculpe, minha querida;
sou onipresente! Pergunte à mulher ali do lado..
hormônimos?!?
quando o sono não vem
é quase sempre
um verso-espinha
querendo estourar
é isso
que inflama
bem na nossa cara
que é pra não tentar disfarçar
até o papel já sabe
que não adianta fingir bocejar
quando a fome que bate
não é a da cama
é pela palavra
que se quer gozar...
é quase sempre
um verso-espinha
querendo estourar
é isso
que inflama
bem na nossa cara
que é pra não tentar disfarçar
até o papel já sabe
que não adianta fingir bocejar
quando a fome que bate
não é a da cama
é pela palavra
que se quer gozar...
sábado, maio 01, 2010
só aí
enquanto ela toma o café,
solidão acompanha;
enquanto ela toma banho,
solidão acompanha;
enquanto ela toma o ônibus,
solidão acompanha;
enquanto ela toma no cu,
solidão acompanha;
e quando ela toma coragem,
solidão a abandona.
solidão acompanha;
enquanto ela toma banho,
solidão acompanha;
enquanto ela toma o ônibus,
solidão acompanha;
enquanto ela toma no cu,
solidão acompanha;
e quando ela toma coragem,
solidão a abandona.
Assinar:
Postagens (Atom)